Que saudade eu estava de escrever...
Creio que é quase a mesma saudade que eu tenho de mim, de você.
Meus dedos teclam na velocidade imposta pelos gritos do meu pensar, perturbado de histórias e palavras que querem ficar impressas nesse texto.
Ânsia que se iguala ao pulsar do meu coração, quando sua voz rompe o silêncio que nos distanciam e nos aproximam como tatuagem na pele.
Misto de torpor e êxtase, desatino e acalanto.
Entre riscos e rabiscos, formo frases, entre erros e acertos formo histórias, contos que se constroem de alegrias e é borrado nas lágrimas da ausência de escrever ou de viver momentos com você.
Teclar é sentir nas pontas dos dedos o texto pulsar, e como tocar seu corpo e sentir o arrepiar de sua pele, é um pedido, as ser comigo emoções, é ficar inebriado, descobrindo e redescobrindo sensações e exaustos de prazer não haver mais distinção de nós;
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